Meu marido perguntou:
– Filha, nós somos rico ou pobres?
– Pai, nós somos apertados.
(Helena, 5 anos )
As pérolas das nossas pérolas
Meu marido perguntou:
– Filha, nós somos rico ou pobres?
– Pai, nós somos apertados.
(Helena, 5 anos )
– Filha, mais um dia você acordando ao meio dia?
– Mamãe, é que eu não vi que já era dia.
(Amabilli, 5 anos)
Eu estava recolhendo a roupa do varal e a Mariana só olhando. Então perguntei pra ela:
– Quer ajudar o papai, filha?
– Não, pai. Muito obrigada.
(Mariana, 4 anos)
Murilo estava lendo o problema da tarefa:
– Paloma mandou 92 mensagens para a amiga.
Pensou e disse:
– Meu Deus, essa Paloma fala, hein?!
(Murilo, 8 anos)
– Ô, mãe… “É pra hoje” é palavrão?
– Não. Por quê?
– Porque a professora foi botar pasta na minha escova de dentes e eu perguntei: “é pra hoje?”.
Ela ficou brava e me botou de castigo.
(Murilo, 6 anos)
– O que é saudade?
– É aquilo que ficou, daquilo que já foi.
(Gustavo, 9 anos)
Dou aula para adultos à noite. Cheguei na sala e uma aluna precisou levar o filho junto. O cumprimentei:
– Oi… Quem é você?
– Eu sou o filho da mãe.
(João Vítor, 4 anos)
Conhecemos um senhor chamado Lauro, e por educação sempre o chamamos de “seu” Lauro. Um dia meu irmãozinho o viu e disse:
– Oi, meu Lauro, tudo bem?
(Adriano, 5 anos)
A família reunida, minha tia preocupada com o que levar na confraternização do trabalho, perguntou:
– Gente, que prato que se come frio?
– A vingança! – respondeu Miguel com toda a naturalidade de seu ser.
(Miguel, 6 anos)
– Clara, hoje vou conversar com a sua psicopedagoga. Tem alguma coisa que eu precise saber por você antes de falar com ela?
Com aquela carinha de quem deve, já começou se justificou:
– Mãe, se você está falando de comportamento, eu fiz o melhor que eu pude.
E após uma pausa dramática, concluiu:
– E se ela reclamar, não tem problema, né? Porque não somos o tipo de pessoa que fica preocupada com o que os outros pensam.
(Clara, 7 anos)