Tem que ter juízo

Estávamos em uma praça e minha sobrinha viu uma criança correndo pela rua. Então ela comentou:
– Olha aquela criança brincando na rua. Que perigo!
Cinco segundos depois, ela mesmo falou:
– Eu falei criança (risos). Até parece que eu sou adulta, né?
– Pois é (risos).
Então ela emendou:
– É porque eu tenho juízo, titia.

(Letícia, 8 anos)

Eu e meu sobrinho estávamos no táxi e o motorista ultrapassou o sinal vermelho. Ele não resistiu e comentou:
– Moço, eu vi você passando no sinal vermelho. Não pode! Tem que ser no verde! Por acaso você não sabe disso? Tem que ter segurança!

(Henrique, 5 anos)

Eu e meu pai fomos colher pitangas no jardim. Para isso, pegamos uma escada e decidimos pegar as frutas que estavam no alto. De repente, a escada onde meu pai estava quebrou e eu precisei fazer força para que ele não caísse. Gritei e pedi pra ele descer rápido. A Nicole, que nesse momento estava jogando, correu em nossa direção e disse:
– Vocês dois ainda vão me matar do coração!

(Nicole, 8 anos)

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Felicidade

– Vitor, o que você vai pedir de presente pro Papai Noel?
– Um Kinder Ovo.
– Mais o quê? Só isso?
– Sim, ué?! Eu quero um Kinder Ovo.
– Então vou pedir pra ele te dar dois.
Não se contendo de alegria, ele perguntou:
– Dois?! Eu posso ganhar dois?

(Vitor, 3 anos)

Pequena sereia

– Filha, lembra que a gente combinou que nadaria até o sol se pôr?
– Lembro.
– Então, o sol já se pôs. Vamos sair da piscina?
– Mamãe, deixa eu nadar só mais 5 quilômetros?

(Cecília, 4 anos)

Amor

Minha filha se chama Julia. Nós sempre a chamamos de Jú ou Juju. Um dia, estávamos brincando e em dado momento eu a chamei de Xuxu. Em um outro dia, seguindo a vida, eu a chamei de Jú e ela me respondeu:
– Mamãe, não me chame de Jú não.
– Ué, filha, você não gosta? É uma forma carinhosa.
– Eu prefiro que chame de Xuxu, porque assim é só você que me chama. E eu me sinto só sua!

(Julia, 5 anos)

Só pensa naquilo

– Mamãe, eu tô com fome.
– Você só pensa em comer, menino.
– Você não?!

(Luiz, 6 anos)

São seus olhos

Estava limpando o espaço da minha cadela e meu sobrinho me observando com cara de atenção. Então perguntei:
– Dadá, por quê você é tão lindo assim?
– Ah, tia Lala, acontece que eu não sou tããão lindo assim. É que você me ama muito e o amor faz com que a gente enxergue beleza nas coisas.

(Davi Lucca, 4 anos)

Batman

Emanuel estava jogando um jogo do Batman e eu estava deitada ao seu lado. De repente ouço um barulho e logo em seguida um pedido de desculpas:
– Desculpa, titia.
– Pelo quê?
– O Batman soltou um pum!

(Emanuel, 5 anos)

Ansiedade

Conversando com o Arthur sobre ansiedade:
– Filho, a mamãe queria tanto que hoje já fosse terça-feira, para ter respostas que só terei na semana que vem…
– Sei como é, mãe. Isso se chama criancice. Para nós, crianças, é muito difícil esperar uma coisa que não vai acontecer agora.

(Arthur, 8 anos)

Adultério

Pela primeira vez minha mãe me pediu dinheiro emprestado. Minha irmã mais nova viu e disse:
– Nossa… que adultério.
Assustada, perguntei:
– Como assim adultério, Bia?
– Você virando adulta.

(Beatriz, 10 anos)