– A mamãe precisa trabalhar pra comprar dinheiro.
(Pedro, 4 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– A mamãe precisa trabalhar pra comprar dinheiro.
(Pedro, 4 anos)
No velório da bisavó, perguntamos para a Rafaela:
– Rafa, o que é a morte?
– Ah, é tipo quando você dorme no sofá e acorda na cama.
(Rafaela, 9 anos)
– Mamãe, olha aquele cachorrinho abandonado… tadinho! Acho que ele precisa de uma menina de quatro anos.
(Maitê, 4 anos)
– Pai, a gente só pode passar nosso número de celular pra quem é famoso?
– Não, filha, podemos passar pra quem a gente quiser. Por quê?
– Porque minha mãe recebeu uma ligação e apareceu “desconhecido”.
(Manuela, 6 anos)
Aqui em casa temos um combinado que ela só pode comer doces no domingo.
E ontem ela me contou o sonho que teve:
– Mãe, eu sonhei que eu estava na casa da vovó e lá tinha muuuitos doces.
– É? E você comeu?
– Comi, mãe. No sonho era domingo. De verdade mesmo. Era domingo!
(Laura, 4 anos)
– Mãe, posso tomar banho de colinho?
– Tá bom, Arthur. Só um pouquinho.
Coloquei ele no colo e com um sorriso no rosto, concluiu:
– Isso que é vida!
(Arthur, 3 anos)
– Mãe, o que é vagabundo?
– É uma pessoa que não quer trabalhar e quer se dar bem na vida. Vive encostado nos outros…
– Eu quero ser vagabundo.
(Bruna, 6 anos)
Durante a lição de casa, Anne precisava fazer uma frase com a palavra “mulheres” e resolvi ajudar:
– Filha, escreva assim: “Minha mãe é a melhor das mulheres”.
– Nossa, mamãe, já está exagerando. Vou escrever assim: “Minha mãe é a segunda melhor das mulheres”.
– Opa! E quem é a primeira?
– Eu, ué!
(Anne, 7 anos)
Teve uma época em que eu tomava remédios para ansiedade e um dia minha priminha me viu tomando um comprimido. Curiosa, ela perguntou:
– Você tá tomando remédio pra quê?
Tentei pensar em uma resposta mais fácil dela entender:
– É pro meu coração ficar bem, Vivi.
Aí ela se aproximou de mim, deu um beijinho no meu coração e falou:
– Pronto. Agora não precisa mais tomar remédio.
(Maria Vitória, 2 anos)
– Mamãe, vamos pedir pastel?
– Hoje não, filha. A mamãe está sem dinheiro.
– Mas e se a gente pedir “por favor”?
(Dominique, 4 anos)