Coloquei minha filha, ainda bebê, no colo da minha afilhada e ela deu um espirro. Eu falei:
– Saúde!
E minha afilhada devolveu:
– Dinda, ela me sujou toda de saúde!
(Maria Teresa, 3 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Coloquei minha filha, ainda bebê, no colo da minha afilhada e ela deu um espirro. Eu falei:
– Saúde!
E minha afilhada devolveu:
– Dinda, ela me sujou toda de saúde!
(Maria Teresa, 3 anos)
Era verão, um dia de muito calor e o Nico estava empolgando:
– Hoje nós vamos na praia! A mami vai no carro, eu vou na minha bicicleta e o papi… vai com Deus.
(Nicolas, 3 anos)
Raul contou que tem uma amiga na escola de quem gosta muito e ela se chama Cora. Eu comentei:
– Cora Coralina foi uma grande poetisa. Será que a mãe dela gosta de poesia?
– O que é poesia, mãe?
– Poesia é uma forma de falar sobre coisas lindas.
– Hum, então eu sou uma poesia.
(Raul, 6 anos)
Meu marido e eu estávamos conversando sobre saúde e eu comentei que ele era sedentário. Leonardo, estava atendo à conversa e, a certa altura, interrompeu:
– Mãe, eu sou de Touro, o padrasto é de “Sedentário” e você?
(Leonardo, 6 anos)
Estava assistindo o vídeo da Festa Junina da escola e comentei:
– Nossa, é a Xuxa que está cantando?
– Não, mãe, é aquela caixa preta ali.
(Rafael, 4 anos)
Caê estava tentando guardar um objeto no bolso da bermuda. Perguntei:
– Você não conseguiu?
– Não cabeu – ele disse.
– Não é “não cabeu”, é não coube.
– Mãe, não é coube, é couve!
(Caê, 3 anos)
Na sala de aula, falávamos sobre o tema família, quando fui interrompida pela Rafa:
– Professora, por que minha mãe chama a minha vó de mãe se o nome dela é vó?
(Rafaela, 5 anos)
A professora na aula online ensinando sobre a metamorfose da borboleta:
– Os ovos viram lagarta e a lagarta vira…
E o Heitor, empolgado:
– Vulva!
Eu escutei e corri para corrigir:
– Não, Heitor! É pupa.
– Ah, eu me confundi…
(Heitor, 4 anos)
Kauê estava concentrado no vídeo-game. Eu me aproximei e dei vários beijos nele e o abracei. Ele falou:
– Tia Flávia, olha o que você fez! Me perturbou e eu perdi o jogo.
– Ô, Kauê, eu te perturbei? Me desculpe.
– Perturbou… Mas com carinho.
(Kauê, 4 anos)
Rafael estava triste e comentou:
– Ninguém quer brincar comigo!
Mateus respondeu:
– Brinca com o seu amigo invisível!
– Mas eu não tenho amigo invisível…
– Então brinca com o meu!
(Mateus, 6 anos e Rafael, 4)