Rafael estava triste e comentou:
– Ninguém quer brincar comigo!
Mateus respondeu:
– Brinca com o seu amigo invisível!
– Mas eu não tenho amigo invisível…
– Então brinca com o meu!
(Mateus, 6 anos e Rafael, 4)
As pérolas das nossas pérolas
Rafael estava triste e comentou:
– Ninguém quer brincar comigo!
Mateus respondeu:
– Brinca com o seu amigo invisível!
– Mas eu não tenho amigo invisível…
– Então brinca com o meu!
(Mateus, 6 anos e Rafael, 4)
Estávamos indo para escola quando Enzo começou a me contar de uma coleguinha. De repente, ele disse:
– Mãe, ela é muito doce, tipo chicletes de melancia, que fica grudado na boca.
– Qual o problema, filho? Ela só é carinhosa.
– O problema, mãe, é que eu gosto de chicletes de hortelã.
(Enzo, 7 anos)
Fiz ovo mexido para o Rafa e ele queria omelete:
– Filho, eu fiz com muito carinho. Você come assim mesmo?
Ele concordou, colocou uma colherada na boca e comentou:
– Papai, eu não gostei. Você precisa fazer com muito, muito, muito mais carinho pra ficar gostoso!
(Rafael, 3 anos)
Quando vem na minha casa, minha priminha sempre me chama para brincar com ela. Ultimamente, como estou estudando para os vestibulares, não tenho conseguido dar tanta atenção para ela. Hoje, quando veio aqui, ela disse:
– Por que você estuda tanto se já aprendeu a escrever com a letra juntinha?
(Liz, 4 anos)
Mateus fazendo sua oração antes de dormir:
– Obrigado, Papai do Céu, porque hoje foi um dia muito legal. E faça com que meu cérebro sonhe com Cheetos. Amém!
(Mateus, 6 anos)
Estava preparando o café e escutando o diálogo do Arthur com a vovó:
– Arthur, você sabia que o nome de verdade do suvaco é axila?
– Ah é? E do peito?
– Tórax.
– E da barriga?
– Abdomem.
– E da mulher?
– Mulher é igual, Arthur.
– É não! Acho que é abdamulher!
(Arthur, 6 anos)
Meu filho estava brincando perto de mim e soltou um pum, fez um barulho muito alto:
– Lucca, que barulho foi esse? Foi um pum?
– Sim, ué – e deu uma risadinha.
– Filho, como você consegue soltar um pum tão alto assim?
– Ah, prática, né?
(Lucca, 5 anos)
– Mamãe, quando eu estava na sua barriga tinha brinquedos?
– Não. Por que, filha?
– O que eu ficava fazendo lá dentro, então?
(Alice, 3 anos)
Estava distraída, quando escutei:
– Mamãe, você fica tão fofa com a carinha assim!
Então eu sorri, claro. E ela emendou:
– Assim não fica.
(Valquiria, 4 anos)
Meu filho me disse que queria estudar em Harvard. Fiquei toda orgulhosa e perguntei:
– Mas, por que você quer estudar lá?
– É que quando eu crescer quero arrumar um emprego na lanchonete Subway.
(Raul, 5 anos)