Estava conversando com meu sobrinho sobre a irmã dele e perguntei:
– E a sua irmã, Lucas, ainda está com o namoradinho?
– Não, tia, eles terminaram.
– Mas, já?
– É, tia. Você não sabe que a vida é muito curta?
(Lucas, 5 anos)
Estava conversando com meu sobrinho sobre a irmã dele e perguntei:
– E a sua irmã, Lucas, ainda está com o namoradinho?
– Não, tia, eles terminaram.
– Mas, já?
– É, tia. Você não sabe que a vida é muito curta?
(Lucas, 5 anos)
Meu sobrinho queria contar que tinha um avô dentista e outro pediatra:
– Eu tenho um avô que é dentista. E o outro psicopata.
(Pedro Henrique, 4 anos)
Durante o jantar, a Júlia pediu para a mãe passar o cuscuz.
– Obrigada, mamãe.
– Ao seu dispor, madame!
Depois, já tirando a louça da mesa, a mãe pediu para Júlia pegar um dos pratos. Ela ajudou e a mãe comentou:
– Obrigada!
E a Júlia:
– Ao seu esporro madame.
(Júlia, 8 anos)
Estava dando aula, quando um aluninho levantou a mão e disse:
– Teacher, sabia que quando chove é porque o Papai do Céu tá lavando a casa dele com mangueira?
– Nossa, não sabia.
– Tá vendo? Você não é a única que sabe ensinar aqui.
(Rafael, 5 anos)
Estava tentando acordar a Sophia mais cedo e ela reclamou:
– Mãe, eu não sou daquelas pessoas que acordam e vão seguir a vida. Eu sou aquela pessoa que acorda, vira para o outro lado e volta dormir umas 20 vezes.
(Sophia, 6 anos)
Meu marido me deu flores e um cartão de presente. Joaquim, agora que sabe ler, ficou curioso e pegou o cartão. Leu atentamente por alguns segundos e exclamou:
– Nossa, que letra feia!
(Joaquim, 6 anos)
Jasmim, percebendo que a raiz do cabelo da professora estava crescendo e mostrando a cor natural, comentou:
– O seu cabelo está ficando preto. O cabelo da minha mãe era preto antes, agora está ficando branco.
Uma amiga da sala perguntou:
– Como a Elsa?
– Mais como a avó da Elsa.
(Jasmim, 6 anos)
Raul, acabou de ganhar uma irmãzinha.
Com ela no colo, ele falou:
– Mamãe, eu quero outro bebê.
– Mas, filho, papai e eu não temos dinheiro.
Com os olhos arregalados, ele retrucou:
– Tem que comprar?!
(Raul, 4 anos)
Catarina estava contando que encontrou duas amiguinhas na missa e a avó perguntou:
– E você brincou com elas?
Ela virou para a mãe e perguntou:
– Pode brincar na missa?
– Não.
– Por quê? Jesus proíbe?
– Não, filha. É uma questão de respeito.
– Mãe, o respeito tem que durar a missa toda?
(Catarina, 4 anos)
Minha filha acordou cedinho e foi para o meu quarto, como de costume:
– Mãe, que dia é hoje?
– Segunda-feira.
– Eita! Era melhor não ter perguntado…
(Angélica, 4 anos)