– Mãe, no céu tem comida?
– Não, filha. Não precisa.
– Credo, mãe. Quando eu for pro céu, vou levar um cachorro-quente pra mim e pra você!
(Maria Júlia, 5 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Mãe, no céu tem comida?
– Não, filha. Não precisa.
– Credo, mãe. Quando eu for pro céu, vou levar um cachorro-quente pra mim e pra você!
(Maria Júlia, 5 anos)
Júlia estava lendo e confundiu a palavra “solidária” com “solitária”. A frase perdeu o sentido, então ela me pediu:
– Titia, explica o significado dessas palavras?
Expliquei, ela ouviu atentamente e comentou:
– Preciso ler mais. Um errinho e a gente deixa de ser uma pessoa querida e passa a ser triste.
(Júlia, 8 anos)
– Meri, você sabe nadar?
– Não, mas eu sei aprender.
(Meri, 2 anos)
– Laura, quem é seu melhor amigo?
– O Miguel – primo dela, de três anos.
– Por quê?
– Porque quando eu caio no chão é ele quem me ajuda a levantar.
(Laura, 4 anos)
– Pietro, temos que comprar uma lembrancinha de dia dos professores para seu professor. O que será que ele gosta?
– Ah mamãe, sei lá, acho que de silêncio.
(Pietro, 10 anos)
A Maitê brincando de escolinha:
– Crianças, comam tudo! Se não comerem… eu vou comer.
(Maitê, 3 anos)
Certa noite, antes de dormir, chamei Sophia para orar. Ela perguntou
– Mamãe, Papai do Céu é esquecido, é?
– Não, filha, por quê?
– Porque todo dia a gente tem que falar com ele as mesmas coisas?
(Sophia, 5 anos)
Estávamos no trânsito e tivemos que desviar de um carro que quase bateu em nós. Assustada, eu pedi:
– Deus, livrai-nos do mal!
E a Marina completou:
– Do mal e da burrice também, né? Senão não adianta nada!
(Marina, 10 anos)
Gustavo estava brincando quando olhou para o pai dele e perguntou:
– Papai, você é meu irmão?
– Não, filho. Sou só seu pai mesmo.
– Ah… é porque eu te acho minha cara.
(Gustavo, 4 anos)
Bruno até hoje dorme com a babá eletrônica ligada. Dia desses, ele acordou super cedo e veio com essa:⠀
– Alô, papai? Tá na escuta?
(Bruno, 4 anos)