Deu match?

Maria Laura estava fuçando a gaveta de pertences do avô. A avó chegou e disse:– Maria Laura, pare de mexer nas coisas do seu avô. Você sabe como ele é!– É aquele bonitinho? (Maria Laura, 4 anos)

Lançaminto

– Mãe, não pode mentir, né?– Não.– Só pode mentir no cinema, né?– Não! Também não pode. Por quê?– Porque o homem da TV disse “somente nos cinemas”. (Ryan, 7 anos)

Day afe

– Conversa comigo, mãe.– Claro, filho. Sobre o que?– Qualquer coisa, só não quero falar de negócios! (Matias, 3 anos)

Contrafilé

Andando na rua com meu irmão:– Gui, se você fosse um animal, que animal você seria?– Um urubú.– Credo, um urubú? Mas urubú come bicho morto.– Você também come bicho morto. Frango morto. Boi morto. Porco morto… (Guilherme, 4 anos)

Cores pastel

Sophia chegou em casa com um trabalhinho de colorir. Ao ver que tinha poucos lápis de cor, me pediu pra comprar mais.– Meu amor, qual lápis de cor você quer?– Mamãe eu quero aquele da fábrica de pastel (*Faber-Castell) (Sophia, 4 anos)

Juizo final

Luisa tinha acabado de aprender a ler. Certo dia, seus pais precisaram levá-la em um velório porque não tinham com quem deixá-la. Chegando na porta do cemitério, Luisa leu uma placa em voz alta.– “Ce-mi-té-rio do Bon-fim”Ela pensou um pouco e depois perguntou:– Pai, as pessoas más vão para o cemitério do “Maufim”? (Luisa, 5… Continuar lendo Juizo final

Virumdum

Estava tocando a música “W/Brasil” do Jorge Ben no carro. Quando acabou, Cecilia disse:– Pai, dessa música aí eu só sei cantar aquela parte que fala assim: “Desmaia!”. (Cecilia, 4 anos)

Pontas de vista

Minha afilhada precisava levar um objeto que começasse com A para a creche. Chegou em casa, procurou entre os brinquedos e não achou. Então ela disse:– Vou levar um lápis.– Mas lápis não começa com A.– Mas eu vou levar um amarelo. (Pâmela, 5 anos)

Marque seus passos

Voltando do parque, já na sala de aula, a Valentina perguntou:– Professora, posso beber água?– Pode.– Mas eu não trouxe garrafinha.– Então vou deixar você ir no bebedouro. Mas é só hoje, porque meu coração está mais doce que algodão doce.– Então eu vou morder ele! (Valentina, 5 anos)

Atrabalhando

Tenho atendido por telefone muitos clientes que estão em home office. Durante um atendimento, a cliente colocou a filha na linha e disse ao fundo:– Anita, diga “oi” para a moça.Tentando puxar assunto, perguntei:– Oi, Anita, você está ajudando a mamãe no trabalho?– Não, tia, tô atrapalhando! (Anita, 4 anos)