Autor: Pedro Humber

Em uma conversa entre o Miguel e a vovó, ela diz:– Miguel, segunda vou te levar para uma caminhada. Você está muito gordinho!– Podemos levar lanche? (Miguel, 4 anos)

Depois da escola, o Gabriel perguntou:– Mãe, o Papai Noel existe mesmo?– Meus amigos da escola disseram que são os pais que compram os presentes.– Ele existe, sim, filho.– Eu disse pra eles… Vocês nem tem dinheiro pra comprar. (Gabriel, 5 anos)

A Luísa estava olhando para as minhas tatuagens:– Não saíram até hoje as suas tatuagens?– Essas não saem, ficam aí pra sempre.– Mas as tatuagens que eu faço de chicletes saem… Você comeu um cicletão grandão para isso? (Luísa, 5 anos)

Eu estava muito brava e falei:– Um dia, junto minhas coisas e sumo no mundo. Você vai ver.– Mãe, não vai ser esse mês, né?– Vai sim, por quê?– Porque não tem esse gasto na planilha, você não tem dinheiro. (Emanuelle, 10 anos)

Lara chega pra mim e disse:– Pai, estou precisando da sua ajuda urgente. Vamos na cama conversar?Sentamos na cama e ela disse:– Pai, como eu faço para transferir o dinheiro que eu tenho na minha mente para a minha conta? (Lara, 7 anos)

– Eu não sei por que alguns filmes tem classificação de 18 anos e outros de 21. Qual a diferença?Sofia entrou na conversa e respondeu:– Três anos, ué?! (Sofia, 8 anos)

Minha irmã estava colando adesivos na roupinha que meu cachorro estava usando. Perguntei:– O que é isso, Maria Clara?– Adesivo de bom comportamento, ele não falou palavrão hoje. (Maria Clara, 5 anos)

Em tempos de quarentena, escuto:– Mamãe, a agonia é igual o germe, chega e a gente nem vê. Mas tenho uma ideia, vou beber 10 copos de água assim ela morre afogada. (Pedro, 6 anos)

Minha cachorra morreu e minha priminha foi em casa uns dias depois e perguntou onde estava a cachorra. Minha irmã respondeu:– Ela foi para o céu.– Ela foi pular de paraquedas? (Laura, 3 anos)