O Victor estava com a mãe e a irmãzinha, quando a mãe lhe pediu um favor:
– Victor, espere um pouco que eu vou trocar a sua irmã.
E ele suplicou:
– Troca não, mãe. Eu gosto muito dela.
(Victor, 5 anos)
As pérolas das nossas pérolas
O Victor estava com a mãe e a irmãzinha, quando a mãe lhe pediu um favor:
– Victor, espere um pouco que eu vou trocar a sua irmã.
E ele suplicou:
– Troca não, mãe. Eu gosto muito dela.
(Victor, 5 anos)
Estava brincando de médico com o Arthur (em casa chamamos ele de Tutu). Então, no meio da brincadeira, eu disse:
– Tutu, põe a mão no coração da mamãe. Olha, ele faz tutu… tutu… tutu…
E com aquela carinha linda, ele vira para mim e diz:
– E o meu coração faz mamãe… mamãe… mamãe!
(Arthur, 2 anos)
Fui ao dentista com a Luísa. Expliquei que a cárie era um bichinho e precisávamos tirar. No meio do procedimento ela pergunta para a doutora:
– Que barulho é esse?
– É desse aparelho que estou usando.
– Aah sim, pensei que era a cárie gritando.
(Luísa Rocha, 6 anos)
Conversa antes de dormir:
– Lívia, do que o vovô gosta?
– Da vovó Sueli!
– Que lindo. E do que a vovó Sueli gosta?
– De pão de queijo!
(Lívia, 2 anos)
– Mãe, no céu tem comida?
– Não, filha. Não precisa.
– Credo, mãe. Quando eu for pro céu, vou levar um cachorro-quente pra mim e pra você!
(Maria Júlia, 5 anos)
Júlia estava lendo e confundiu a palavra “solidária” com “solitária”. A frase perdeu o sentido, então ela me pediu:
– Titia, explica o significado dessas palavras?
Expliquei, ela ouviu atentamente e comentou:
– Preciso ler mais. Um errinho e a gente deixa de ser uma pessoa querida e passa a ser triste.
(Júlia, 8 anos)
– Meri, você sabe nadar?
– Não, mas eu sei aprender.
(Meri, 2 anos)
– Laura, quem é seu melhor amigo?
– O Miguel – primo dela, de três anos.
– Por quê?
– Porque quando eu caio no chão é ele quem me ajuda a levantar.
(Laura, 4 anos)
– Pietro, temos que comprar uma lembrancinha de dia dos professores para seu professor. O que será que ele gosta?
– Ah mamãe, sei lá, acho que de silêncio.
(Pietro, 10 anos)
A Maitê brincando de escolinha:
– Crianças, comam tudo! Se não comerem… eu vou comer.
(Maitê, 3 anos)