A cor do céu

“A cor do céu depende da hora, do tempo e de quem olha. Quem diz que o céu é azul, nem desconfia que, de noite, ele pode ser preto e, quando vai anoitecendo, pode até ser rosa ou vermelho. Quem diz que o céu é azul é analfabeto de céu.”

Do livro “Criança diz cada uma” de Pedro Bloch, citado por Alexandre Inagaki.

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Me dá batata!

Já era noite quando o André chegou para o pai e disse que queria comer batata frita no “mc donts”. O pai calmamente explicou que já era muito tarde e que, naquela hora, o Mc já estava fechado. Ele ouve, pensa, vira para o pai e diz:

– Busca a chave e abre!

(André)

Outro idioma

O Eduardo perguntou como se chamava a sobremesa que ele acabara de comer. A mãe então disse que se chamava Flan. O menino por várias vezes tentava pronunciar a palavra “flan” e depois de muitas tentativas frustadas, ele justifica:

– Eu não sei falá ingueis.
(Eduardo, 3 anos)

O que a mamãe não tem!

O André pergunta pra mãe se ela tem pipi. A mãe responde que não! Ele olha sério para ela e diz:

– Então vai comprar um prá você!

(André, 2 anos)

Como o bebê vai chamar?

Família no carro, um amigo na carona, todos animados indo jantar. A gente falando sobre os planos de ter um novo bebê e a Nina estava sentada na cadeirinha, só de butuca na conversa dos adultos. E então eu resolvi incluir a pequena herdeira no nosso papo:

– Filha, conta aí pro titio… quando a Nina tiver um irmãozinho, como é que ele vai chamar?

Ela nem pensou e já respondeu:

– Mamãããe, vem me limpar!

(Nina, 2 anos)

Tem coisas que só mãe entende

– Mamãe, quelo íííto.
– Ahn?
– Quelo íííto.
– O quê, filha?!
– Í-í-í-to!
– Ahhh, você quer um pirulito?
– É – sorrindo satisfeita.

(Nina, 2 anos)

Um olho no peixe e outro no gato

Paula andava na rua com a mãe quando passou por uma mulher e ficou intrigada. Ela esperou a moça se distanciar um pouco, cutucou a mãe e disse:

– Mãe, olha lá aquela moça. Ela é lésbica…
– Lésbica? Não, Paula, ela é estrábica!

(Paula, 9 anos)