– Você quer ser o quê? Uma professora? Uma médica?
– Não, serei uma contadora.
– Ah não! Tu vai sair contando a vida dos outros?
(Davi, 9 anos)
As pérolas das nossas pérolas
– Você quer ser o quê? Uma professora? Uma médica?
– Não, serei uma contadora.
– Ah não! Tu vai sair contando a vida dos outros?
(Davi, 9 anos)
No posto de gasolina, a Bruna perguntou:
– Mãe, o que você está fazendo?
– Dando comidinha pro carro.
– Mãe, nosso carro vai virar um caminhão?
(Bruna, 4 anos)
– Filho, vou comprar uma blusa das meninas super poderosas. Qual das três você acha que combina mais com a mamãe?
– A brava.
(Miguel, 3 aninhos)
Estava conversando com minha sobrinha e começamos a falar sobre animais. Pedi para ela me falar sobre os leões e ela disse:
– O leão é o rei da floresta e também é um “pregador”!
(Maria Luiza, 6 anos)
Estava arrumando a Manú para sairmos enquanto conversava pelo celular com uma tia dela que tem um filho da mesma idade. Ao desligar, ela disse:
– Que sorte da tia Déia, né? Ela tem filho homem, que é bem mais fácil de arrumar…
Deu uma pausa e continuou:
– Não tem problema, eu amo ser mulher linda e empoderada.
(Emanuely, 9 anos)
– Mãe, você me busca na escola amanhã?
– Não sei, Anita. Que horas você sai?
Ela, assustada e indignada com a pergunta disse:
– Mãe, na minha escola não é assim não, viu? As crianças não saem! Os pais é que vão buscar.
(Anita, 4 anos)
Em um dia quente, Júlia brincava no quintal mas reparou que estava cheio de fuligem de queimada e falou:
– Tia Má, acho que Deus e Jesus estão fazendo um churrasco lá em cima e nem me convidaram!
(Júlia, 4 anos)
– Tia, sabia que depois de amanhã é dia das tias?
– Ah, é? E o que você vai me dar de presente?
– Um jogo de panelas.
– Ué, você acha que a tia gosta de cozinhar?
– Não, eu acho que você gosta de comer.
(Frederico, 5 anos)
– Filho, tu sabe o que é amor?
– Amor é quando o coração bate muito forte… Mais forte que o Batman.
(Leonardo 4 anos)
Arthur e o pai estavam conversando no quatro. De repente o pai o repreendeu porque fez uma bagunça. Arthur saiu do quarto muito sério e falou:
– Mãe, preciso de um distanciamento social do meu pai. Não tá dando mais.
(Arthur, 7 anos)