Eu estava brincando de procurar os objetos escondidos pelo Arthur, quando ele disse:
– Mamãe, agora você está num berço sem saída!
(Arthur, 5 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Eu estava brincando de procurar os objetos escondidos pelo Arthur, quando ele disse:
– Mamãe, agora você está num berço sem saída!
(Arthur, 5 anos)
Eu estava triste e calada, um amigo querido havia falecido. Miguel veio saber o que eu tinha…
– Eu tô triste filho, às vezes não sei lidar com a tristeza.
– Eu sei lidar com a minha tristeza mamãe!
– Ah, é? Como você faz?
– Eu fico com ela até ela ir embora. Ela sempre vai.
(Miguel, 6 anos)
– Mamãe, quando eu fizer cinco anos eu vou mudar minha aparência? Porque se for mudar, não quero fazer cinco anos, quero só ganhar os presentes.
(Bernardo, 4 anos)
– Tô louco pra começar a trabalhar! Pra ter o meu dinheiro e comprar um monte de açaí.
(Brayan, 13 anos)
Depois de muitos meses sem receber ninguém em casa, uma amiga finalmente estava para chegar:
– Quando a titia chegar eu vou sentir ciúmes.
– Mesmo, meu filho? E você sabe o que é ciúme?
– É quando a gente gosta de uma pessoa, alguém chega perto e a gente acha que a pessoa não vai gostar mais de nós.
(Benício, 5 anos)
– “Eu vi o dois pilantra…”, canta mãe!
– Que música é essa, Benício?
– É o Hino do Brasil, ué.
(Benício, 4 anos)
Miguel ficou um tempo mexendo no meu cabelo e eu perguntei:
– Está fazendo carinho, filho?
– Não, mamãe, estou passando cuspe.
(Miguel, 4 anos)
– Mamãe, por que o mar não derrama?
(Malu, 6 anos)
Depois da oração para dormir:
– Em nome do pai, do filho de Silvio Santos, Amém.
(Ana Júlia, 6 anos)
– Papai, eu tenho 4 anos. A Luiza tem quantos?
– A Luiza tem 9.
– Depois eu vou fazer 9, né?
– Sim. Mas, quando você fizer 9, a Luiza já estará com 14.
Decepcionada, ela perguntou:
– Papai, por que ela sempre ganha?
(Lys, 4 anos)