Vendo o Bernardo fazer prova on-line, percebi que ele tinha errado uma questão:
– Bê, preste atenção. Está faltando algo.
– Eita, é mesmo.
– A mamãe nem podia te dizer isso.
– Mãe, todo mundo erra nessa vida!
(Bernardo, 7 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Vendo o Bernardo fazer prova on-line, percebi que ele tinha errado uma questão:
– Bê, preste atenção. Está faltando algo.
– Eita, é mesmo.
– A mamãe nem podia te dizer isso.
– Mãe, todo mundo erra nessa vida!
(Bernardo, 7 anos)
Ela encostou a cabeça na minha barriga e disse:
– Mamãe, você é uma casa, sabia?
(Maria Flor, 2 anos)
Voltei da fisioterapia com algumas marcas nas costas por causa da sessão com ventosas. Ao ver, meu filho perguntou:
– Mãe, quem te machucou?
Respondi rápido:
– Foi o fisioterapeuta.
– Onde ele mora?
(Vitor, 3 anos)
– Tia, os animais que comem carne são carnívoros, né?
– Sim, Miguel.
– O Scooby come ração… então ele racional, né?
(Miguel, 6 anos)
– Vovó, é difícil ser mãe?
– É, João.
– E pai, é difícil ser pai?
– É, também é difícil ser pai.
– Ai… É por isso que eu nasci criança.
(João Lucas, 5 anos)
– O infinito é muito longe, fica quase perto da titia!
(Dante, 5 anos)
Kauane estava na piscina e a mãe dizia o tempo todo para a filha segurar na borda. Em certo momento, ela foi para o meio da piscina e sua mãe gritou:
– Kauane, segura!
– Eu tô segurando na água, mãe.
(Kauane, 3 anos)
Eu estava levando minhas duas irmãzinhas para passear no ônibus, quando a mais nova perguntou:
– Por que o ônibus abre a porta enquanto ainda está andando?
E a mais velha respondeu:
– “Deerr”, é pra quem quiser descer correndo.
(Rayanne, 6 anos e Raphaela, 8)
Meu pai, estava assistindo um desenho que ele via na infância, em francês, e chamou a Fê pra ver com ele.
– Olha, Fê, o vovô via esse desenho na sua idade.
– O que ele está falando vovô? Não entendo nada.
– É porque está em francês.
Depois de um tempo, o menino do desenho solta uma gargalhada e a Fernanda diz:
– Olha, vovô! A risada está em português. Eu consegui entender!
(Fernanda, 4 anos)
No avião, a Giulia pegou o cardápio de bordo e estava em dúvida sobre o que comer:
– O que posso comer, mamãe?
Como a viagem era longa, eu quis compensar um pouco e disse:
– Qualquer coisa, filha.
– Não pode ser, mãe! Proíba alguma coisa!
(Giulia, 9 anos)