Eu tentando descobrir os apelidos do meu filho na nova escola:
– Como a tia da escola te chama?
– Léo.
– Como seus amigos te chamam?
– Leléo.
– E como a professora te chama?
– Léééooo, sentaaaa!
(Leonardo, 3 anos)
As pérolas das nossas pérolas
Eu tentando descobrir os apelidos do meu filho na nova escola:
– Como a tia da escola te chama?
– Léo.
– Como seus amigos te chamam?
– Leléo.
– E como a professora te chama?
– Léééooo, sentaaaa!
(Leonardo, 3 anos)
Eu estava assando pão de queijo e o meu filho reclamou da demora. Perguntei se ele queria comer alguma outra coisinha para enganar o estômago e ele respondeu:
– Não adianta, mãe. Meu estômago não acredita nessas coisas.
(João Vicente, 5 anos)
Estávamos assistindo o filme “O Pequeno Buda” e a minha irmã perguntou:
– Pai, então esse que é o Buda que Bariu?
(Giuliana, 4 anos)
O Thomas foi cortar o cabelo com o pai. Na volta, com o cabelinho super curto, eles chegaram em casa e eu comentei:
– Mas, gente, cadê o Thomás? Esse menino não é o meu filho. O meu tem outro cabelo!
– Mãe, calma, sou eu mesmo! Tô aqui!
(Thomas, 3 anos)
– Filho, você dormiu bem?
– Não, porque os passarinhos ficam cantando lá fora e não me deixam dormir direito. Aí o meu sonho fica dando ré.
(Igor, 4 anos)
– Acho que o Raul está com urticária.
– Mas, urticário não é perfume?
(Maria Flor, 6 anos)
Nina, num momento de reflexão:
– Mãe, você vai viver até que a morte nos separe?
– Com certeza, filha.
(Nina, 9 anos)
– Gabi, se eu não fosse sua mãe e você pudesse escolher em sua nova mãe algo que eu não tenho, o que você ia querer?
Ela pensou por alguns instantes e disse:
– Mãe, eu ia querer que essa nova mãe me colocasse no orfanato e que depois você me adotasse.
(Gabi, 9 anos)
Estava conversando com a minha priminha e perguntei:
– Raíssa, você gosta de mim?
– Sim.
– Muito ou pouco?
– Muito pouco.
(Raíssa, 2 anos)
– Mamãe, canta uma música?
– Canto, filho. Qual?
– Aquela do sobreviver.
– Sobreviver?
– Sim.
– Eu não sei qual é essa…
– Ai, mãe. É aquela em que o moço fala: “É preciso sobreviver… É preciso sobreviver….”
(Arthur, 4 anos)