Contra o desperdício
– Anda Murilo, toma banho logo!
– Eu sei que a água do mundo está acabando, mas eu quero tomar banho!
(Murilo, 4 anos)
Enviado pela Solange Santana
O culpado
Chego em casa cansado e sou recebido pelo meu sobrinho de 5 anos. Quando adianto-me para abraçá-lo, ele me breca com uma grave acusação:
– Titie – é como costuma me chamar – você sabia que é o culpado pelo vôo 447 “Airfance” ter caído?
Admirado, pergunto o porque eu seria o culpado de tamanha tragédia.
– É que você jogo o lixo no lugar errado, isso tá estragando o planeta e por isso fica tendo muita tempestade no mar e aí, o avião caiu.
(Caio, 5 anos)
Enviado pelo Sérgio Dantas
Lápis cocolirus
A Fefê estva na cadeirinha do carro, quando viu pela janela uma escola municipal com o nome da escrito numa caixona de lápis coloridos gigantes. No mesmo momento ela gritou:
– Olha papai! Lápis cocolirus!
(Maria Fernanda, 2 anos)
Enviado pelo Fernando Mattei
Peidando para sempre
A Maria Eduarda viu o vovô soltando um “pum” bem longo e em seguida comentou:
– Mãe, acho que o vô tomou a poção “peidando para sempre” do Shrek.
(Maria Eduarda, 4 anos)
Enviado pelo Fernando Mattei
Tenho mais o que fazer
– Não tem nada de bom pra fazer nessa casa, vou pro YouTube…
(Nicolas, 5 anos)
Enviado pela Katia Braga
Visão de carreira
Estávamos passeando de carro com nossos sobrinhos (são dois irmãos gêmeos) e começamos a falar sobre profissões. Eu disse:
– Acho que o Dani vai ser pediatra…
– É? Por que? – ele respondeu inocentemente.
– Por que você gosta de crianças.
– É verdade – ele respondeu mais inocentemente ainda.
Foi então que o Fê perguntou:
– Tio, e eu?
Como o Fê é mais racional que o Dan, eu disse:
– Administrador ou engenheiro.
Então ele pergunta de bate-pronto:
– Qual dá mais dinheiro?
Meu pai come pouco…
Um dia eu estava em casa com a família do meu irmão e pedimos esfihas para o jantar. De repente, toca o interfone e o porteiro diz que já a encomenda já chegou. Como meu irmão estava dormindo no sofá, falei para o meu sobrinho:
– Dan, vamos descer com o tio para buscar as esfihas?
E ele foi comigo. No elevador, eu fui irônico:
– Pedimos “só” 200 esfihas, será que dá?
No que ele respondeu na lata:
– Acho que sim, meu pai tá dormindo.
(Danilo, 8 anos)
Enviado pelo Márcio Miqui
Mulata de Carnaval
Minha filha, Beatriz, quando tinha 6 anos, estava entretida com um programa de TV onde algumas mulatas concorriam ao título de Musa do Carnaval. Chamou-me entusiasmada e eu fui atendê-la. Chegando no quarto ela diz:
– Mãe, já sei o que quero ser quando crescer!
– O que, filha?
– Quero dançar na TV igual essas mulheres aí!
Olho para a TV e vejo uma das representantes que rebolava freneticamente, praticamente sem roupa alguma e digo:
– Mas você vai ter coragem de aparecer com esses biquinis minúsculos na TV?
– Quero o meu rosa e com muito brilho!
(Beatriz, 6 anos)
Enviado pela Luciana Franco
Eu não tenho limites
Alguns amigos foram jantar em casa e, passando pela sala, resolvi brincar com o filho deles e fiz cócegas em sua barriga. Pra quê… o menino saiu correndo atrás de mim, pulou no meu pescoço e começamos uma “lutinha” ali mesmo. Passados alguns minutos, o tio aqui resolveu pedir “arrego” e eu soltei:
– Ufa! Mas você tá forte, hein!? Mas agora é hora de parar, né?
Ao que o menino devolveu:
– Não tio, não adianta. Eu não tenho limites. Eu nunca sei a hora de parar…
(Vitor, 7 anos)